E assim se deu a experiência.
A inspiração.
O olhar.
O desejo.
O registro.
A imagem.
Miragem...
Ventos dos sonhos D'Odarah.
Inspirado no eruexin, instumento utilizado por Oyá, deusa dos ventos e das tempestades, para afastar os espíritos dos mortos, os eguns.
Colar d'Ossain.
Faz alusão ao orixá ossain, responsável principal no panteão africano pela manipulação das ervas para promover cura física e espiritual.
Escudo d'Oyá.
Remete ao escudo manuseado por Oyá pra se proteger nas guerras. Quem a ensinou a usá-lo foi Osàguian, orixá masculino de mais alta hierarquia no panteão africano.
Iansã, seus domínios são as tempestades, as ventanias, os raios. Igualmente intempestiva, a mais guerreira e a mais marota. Uma menina mulher. Um útero viril. É a ventarola gostosa que vem do mar...
Colar Odoyá Mãe D'água.
Homenagem à deusa Osùn (Oxum), mãe das águas doces, seu domínio.
A fertilidade que dá vida; o ciúme, que seca as relações; a mansidão que traz a paz na aflição; a engenhosidade capaz de destruir opositores.
São essas as contradições de Osùn, deusa das águas claras que ficam turvas em dias de grandes tempestades...
Colar revestido com as ervas de Oyá, o louro.
Esses são os medalhões D'Odarah.
Fazem alusão à crença africana que percebe os colares (os enfeites de dorso, ou de colo) como escudos contra energias negativas.
Proteção do chacra entre a razão (cabeça) e a força física (os membros superiores e inferiores).
Para africanos a potência física e vigor é pedra fundamental.
Até no que se refere à beleza, por isso quanto mais pesada é a peça usada, mais valiosa ela é, afinal, para portá-la é preciso força.
*
Enfeite-se. Deleite-se. Sinta-se Odarah!
Nenhum comentário:
Postar um comentário